A hospitalização prolongada pode gerar uma série de complicações para os pacientes, incluindo maior risco de infecções, perda de mobilidade, impactos emocionais e até mesmo custos elevados para o sistema de saúde. Em muitos casos, a desospitalização segura e estruturada pode ser uma alternativa viável para otimizar recursos e garantir um cuidado mais humanizado.
A assistência domiciliar tem ganhado cada vez mais espaço como um modelo eficiente para a continuidade do tratamento de pacientes crônicos, idosos e pessoas com necessidades especiais de saúde. Mas como garantir que esse processo seja feito com segurança e qualidade?
Os principais benefícios da desospitalização
A transição do hospital para o domicílio traz inúmeras vantagens, tanto para os pacientes quanto para os sistemas de saúde:
Menor risco de infecções hospitalares
Ambientes hospitalares são propícios para infecções devido à circulação de patógenos resistentes. No domicílio, o paciente tem menor exposição a esses agentes, reduzindo significativamente os riscos.
Maior conforto e segurança
A recuperação em um ambiente familiar contribui para a estabilidade emocional do paciente e melhora a adesão ao tratamento. Além disso, o contato próximo com familiares pode ajudar na reabilitação e no suporte psicológico.
Acompanhamento multiprofissional personalizado
O cuidado domiciliar permite que a assistência seja mais individualizada, com atendimento de profissionais como enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e nutricionistas, conforme as necessidades específicas do paciente.
Redução da sobrecarga hospitalar
A desospitalização otimiza o uso dos recursos hospitalares, permitindo que leitos fiquem disponíveis para pacientes que realmente necessitam de internação. Além disso, contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde, reduzindo custos com internações prolongadas.
Como garantir uma desospitalização segura e eficaz?
A desospitalização não pode ser feita de maneira abrupta ou sem planejamento. Para que seja eficiente, é essencial seguir alguns pilares fundamentais:
Protocolos clínicos bem definidos: A transição do hospital para o domicílio deve seguir diretrizes baseadas em evidências, garantindo que o paciente continue recebendo os cuidados adequados.
Equipe qualificada e acompanhamento contínuo: O suporte profissional é essencial para garantir que o paciente receba os tratamentos adequados, evitando intercorrências e reinternações.
Envolvimento da família: Capacitar os familiares para auxiliar nos cuidados diários pode ser um diferencial na eficácia da assistência domiciliar.
A importância do debate sobre desospitalização no Brasil
A desospitalização ainda enfrenta desafios, como a falta de políticas públicas bem estruturadas e o acesso limitado a serviços de atenção domiciliar. Por isso, eventos que promovam esse debate são fundamentais para aprimorar as práticas e ampliar o acesso ao cuidado domiciliar.
Pensando nisso, no dia 29 de março, no Rio de Janeiro, acontecerá o Fórum Carioca de Atenção Domiciliar, um evento que reunirá especialistas para discutir como tornar a desospitalização mais acessível e eficiente.
O tema será abordado com profundidade por Hugo Zamponi, CEO da AFlux e um dos organizadores do fórum, que trará insights valiosos sobre os desafios e oportunidades da atenção domiciliar no Brasil.
Informações do evento:
Data: Sábado – 29 de março de 2025
Local: Hotel Pestana – Av. Atlântica,
Copacabana Rio de Janeiro
INSCREVA-SE AGORA e faça parte desse movimento pela excelência na atenção domiciliar:
O I Fórum Carioca de Atenção Domiciliar não é apenas um evento – é uma oportunidade de moldar o futuro do cuidado em casa no Brasil. Com uma abordagem científica e prática, o evento promete contribuir para a melhoria dos serviços prestados e para o fortalecimento de um modelo de atenção que beneficia pacientes, famílias e o sistema de saúde como um todo.